Encontro de Comunicadores do Oeste do Pará debate cobertura ambiental
10/06/25
Evento promovido pela MRN e Simineral reuniu jornalistas, assessores e criadores de conteúdo para discutir desafios e oportunidades da comunicação na região.

Crédito: Divulgação
No último final de semana, a cidade de Santarém (PA) foi palco da terceira edição do Encontro de Comunicadores do Oeste do Pará. A iniciativa, realizada pela Mineração Rio do Norte (MRN) e Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), reuniu jornalistas, assessores, influenciadores e profissionais da área de comunicação de diversos municípios da região para debater o papel estratégico da informação.
Com uma programação voltada para a troca de experiências e formação técnica, o evento contou com palestras, oficinas práticas e momentos de interação entre os participantes. A jornalista Sílvia Vieira, de Santarém, elogiou a programação e destacou a importância da troca de experiências entre os convidados. “Este é um evento muito importante porque garante essa troca entre palestrantes e colegas dos demais veículos de comunicação. A programação vai ajudar a ampliar o conteúdo que levamos todos os dias para a população”, disse.
A abertura ficou por conta do jornalista Daniel Nardin, que compartilhou reflexões sobre jornalismo ambiental, mudanças climáticas e a importância de uma cobertura qualificada dos temas socioambientais na Amazônia, especialmente no ano em que o estado recebe a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30). “Trouxemos os conceitos básicos do jornalismo de soluções e ferramentas de consulta para profissionais que precisam compreender, abordar e trabalhar a cobertura climática e eventos climáticos extremos. Esse é um momento importante para estudar os temas e como abordá-los para levar de forma correta à sociedade.”
Também marcaram presença as jornalistas Tatiane Lobato e Carol Amorim, que conduziram oficinas práticas sobre produção para rádio e estratégias de atuação nas mídias digitais. Com foco na realidade amazônica, as atividades ofereceram ferramentas para fortalecer a comunicação regional com criatividade. Jornalista santarena, com uma história nos veículos do Oeste do Pará e atualmente coordenadora de jornalismo de emissora filiada a uma rádio nacional, Tatiane Lobato foi responsável por ministrar a oficina de rádio. Ela ressaltou a importância de atividades como esta em outras regiões do estado, além da capital Belém. “A gente tem um Pará muito grande, então é importante quando você descentraliza essas informações e consegue reunir comunicadores que conhecem como poucos a região onde estão inseridos. É importante trazer o que aprendemos e ouvir também novas experiências. Todos nós saímos mais fortalecidos”, afirmou.
Profissionais de comunicação de cidades como Oriximiná, Óbidos, Faro e Terra Santa também participaram ativamente dos debates, trazendo experiências locais, dúvidas e sugestões para as discussões. “São iniciativas, não só para conhecer a empresa, como para aumentar o repertório de comunicação entre os profissionais e replicar o que aprendemos ao nosso público”. Afirmou Waldiney Ferreira, jornalista que atua no município de Oriximiná.
Para a gerente de Comunicação da MRN, Ana Rita Freitas, o encontro foi uma oportunidade de fortalecer laços e estimular a geração de conhecimento. “Tivemos a chance de conversar com colegas no território onde a empresa está localizada e conseguimos ter uma ótima troca de experiências. A MRN valoriza muito oportunidades como esta, de estar próxima dos comunicadores, ouvir e dialogar e com isso, fortalecer o relacionamento”, declarou.
Prêmio Simineral de Comunicação 2025
Durante o evento, foi lançado no Oeste do Pará o Prêmio Simineral de Comunicação 2025, que neste ano traz o tema “COP 30 e Mineração: Desafios Climáticos e Soluções Sustentáveis”. A premiação vai reconhecer reportagens, conteúdos digitais e empresariais que abordem o papel da mineração na transição energética e na construção de um futuro sustentável, especialmente diante da realização da COP 30 na Amazônia. De acordo com o diretor executivo do Simineral, Emerson Rocha, o incentivo a produções em todas as regiões do Pará, de forma descentralizada, ajuda na disseminação de temas do setor mineral. “A participação ativa dos comunicadores do Oeste do Pará, que conhecem a realidade local e contribuem para o desenvolvimento da região, é importante não apenas para o setor mineral como para a sociedade. Informar, qualificar e compartilhar conteúdo é significante tanto para o Simineral como para a MRN”, ressaltou.